quinta-feira, 21 de maio de 2009

Brasileiro desiste?

Interessante o comentário feito por Lemainski a respeito do jogador Ronaldo educar o filho na Europa:
“Se agirmos de forma emocional concordamos com a matéria. Se agirmos de forma racional concordamos com o Ronaldo."

Mesmo sendo um niilista e propalado o desapego (...É por isso que o espírito livre odeia todos os hábitos e regras, todo o duradouro, o definitivo, é por isso que recomeça sempre...) Friedrich Nietzsche disse:
“Qual é amarra mais firme? Quais as cordas que são quase impossíveis de romper? Entre os homens de uma qualidade elevada e seleta serão os deveres: esse respeito, como convém à juventude, essa timidez e delicadeza diante de tudo o que é venerado há muito e digno, o reconhecimento pelo solo em que cresceu, pela mão que guiou, pelo santuário em que aprendeu a orar.”

O Ronaldo esta rompendo com esse conceito, não é novidade nenhuma, há muito tempo as famílias brasileiras mandam seus filhos à Europa, o que difere neste caso é que o jogador é o típico brasileiro, mesmo sendo idolatrado e endeusado diariamente.
Será realmente esse o caminho para melhorar e educação dos filhos da nação?
Ou, aproveitando todo o seu potencial e aquelas jogadas especiais pra torcida, visitas a orfanatos, criancinhas no colo entre outras coisas, poderia também fazer a diferença e melhorar o setor mobilizando investidores, governos e mídia para criar um modelo mais adequado segundo os seus valores?

O que esta em jogo não é só razão ou só emoção, a interação entre os dois estados é que deve dar sentido a vida, torna-la mais empolgante, mais construtiva, com o enfoque variando conforme a necessidade do momento, mas nunca só, ou é mais razão, ou é mais emoção, aproveitando o que disse Ernesto Che Guevara: Tem que ser racional, porém sem perder a emoção.
Obrigado pelo comentário.

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